sábado, 13 de março de 2010

Evitando o inevitável

Certa vez, no auge da minha pré adolescência, falei pra mim mesma que nunca iria namorar, me apaixonar perdidamente. Nunca admirei a história de amor de Romeu e Julieta. Achava ela burra por ter se apaixonado justamente pelo cara que ela não podia ter… Todo mundo achava isso tão romântico : Romeu e Julieta, amor verdadeiro, cheio de obstáculos e com um final… triste. Pra mim, se foi amor de verdade, por que não um final feliz? O destino - pra quem acredita - é uma coisa engraçada. Agora, se a tal Julieta foi burra o bastante para se apaixonar pelo 'inimigo', beber uma garrafa de veneno e ir repousar num lugar distante, então ela teve o que merecia,sim.
Talvez Romeu e Julieta estivessem destinados a ficarem juntos, mas só pra viver aquele amor impossível, pelo menos um pouquinho. E então o tempo deles passou. Se eles soubessem disso antes, talvez tudo tivesse terminado bem. Eu não queria isso pra mim. Nunca desejei. Nunca quis acreditar no destino. Falava pra pra mim mesma que quando eu crescesse, o controlaria. Hoje, eu acredito que na maior parte do tempo, o amor é uma questão de escolhas. É questão de tirar os venenos e as adagas da frente e criar o seu próprio final, seja ele triste ou feliz. E às vezes, apesar de todas suas melhores escolhas e intenções… o destino vence de qualquer forma.

1 comentários:

Camilla disse...

No final ele (destino) sempre vence. Às vezes coincide de acontecer como palnejamos.

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