sábado, 27 de março de 2010

Doce amarga memória

Andei há muito e ainda ando
Buscando encontrar algo perdido
Em meus sonhos, desertos e montanhas
E a busca contínua de encontrar minhas lembranças.

A realidade contida no sonho em mim despertou
Como um doce e singelo sorriso numa manhã de outono.
Abri os olhos vendo as folhas reposaurem no chão...levemente.
A lágrima não. Pesada, escorria pelo sorriso que logo se desfez.
A realidade, enfim, eu encontrei.

No fim, não havia mais sonho
Não havia mais inversão do real.
A realidade ali, jogada vorazmente diante de mim.
Não havia uma fresta para enxergar além
E de olhos vendados eu vivi.

E como vivi. E ainda vivo.

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